quarta-feira, 3 de julho de 2013

acorda...

escrevo
o rosto todo
dentro dos olhos
os gestos contidos
os passos pesados
levando o corpo

luto sozinho
no silencio
a meia luz
a fúria, urrando
destruindo o sofá
e toda a minha raiva

estudo os sinais
tento estimar
o proximo passo
o andamento das coisas
onde eu deverei estar
pra quando acontecer

eu escrevo
no espelho embaçadocada minuto demorado
os olhos não fazem contato
nenhum sinal

eu escrevo
com faca nos braços
todo o pesar
de tão pouco tempo
tanto desgaste
sem importancia

o sol nasce
bom humor matinal
o livro jaz do teu lado
tu lê?

  
. 
   
   
  
       

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

for all the ones

que quiseram
(e conseguiram)
me fazer sentir
algo de insegurança
eu dedico essa vida,
eu sou o que eu escolhi ser.
para o pouco que restou
deixo todo o amor
que não cabe em um só.
amem.









domingo, 20 de novembro de 2011

o motivo desse escrito é um motivo idiota
eu não sei o q eu estou fazendo.
eu não quero nada especificamente.
não sei por que eu sigo esse caminho, eu não concordo mais com ele, mas continuo aqui.
levanto todas as manhãs e não tenho mais tesão de realizar nada. 
e nesse momento - e aqui a ironia vem e dá uma voadora na minha cara - é a epoca onde eu mais tou dando certo, como uma pessoa certa.
nunca fui direito, nunca segui o caminho normal, nunca.
Mas hj eu tou nele..nem sei como vim parar aqui...
não sei se foi a preocupação q os meus pais tinham de dar tudo errado pra mim...não sei se eu concordo com isso...mas eu tou aqui...e tudo está dando certo.
é incrivel.

minha vida cheia de arte ficou embaixo dos planos, e dos panos
meus quereres de pretenção absurda agora tem um patrocinador...e eu não sei o q querer nesse momento.



não sei.



quero sair daqui.

domingo, 3 de julho de 2011

força

amanhã é um novo dia babe.
todo dia...

domingo, 12 de junho de 2011

a parte fraca

perco a noite de sono porque me importo.

(e não se fala mais nisso)

domingo, 10 de abril de 2011

existe um bloqueio
a crise é real
dos 30 
da página em branco
e do papel manteiga sem risco.
me exigem o sangue e o suor
me deixam o q eu puder pegar
na hora q eu deixo de dormir
no lanche q eu deixo de fazer
tudo q me olha promete recompensa
mas de que adianta qualquer premio
com o coração todo aberto
de tanto deixar lasca pelo caminho
tudo que eu quero me atravessa
de tanto buraco q eu tenho
se só tenho valor inteiro
me acende então..
e me deixa queimar até o fim.


 

sábado, 12 de março de 2011

te deixo em paz...

(e tu me deixa?)